A síndrome do pânico é um transtorno associado a crises repentinas de ansiedade aguda, marcadas por muito medo e desespero. Saiba mais!
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 280 milhões de pessoas no mundo, ou seja, 4% da população total, sendo 6 milhões só no Brasil, sofrem com ansiedade. Entre os principais nomes dos transtornos psicológicos e dos distúrbios de ansiedade, está a síndrome do pânico.
Confira agora um guia completo sobre o tema para você saber identificar os sintomas e poder buscar ajuda de um especialista, ou apoiar alguém que precisa. Porque, afinal, reconhecer é o primeiro passo para retomar o controle da sua vida, não é mesmo?
O que é síndrome do pânico?
A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por ataques de pânico recorrentes e inesperados. Os ataques de pânico são episódios de medo ou mal-estar intensos, acompanhados de sintomas físicos, como palpitações, sudorese, falta de ar e tonturas.
Os ataques de pânico podem ocorrer em qualquer lugar e a qualquer momento, e podem durar de alguns minutos a uma hora. Muitas vezes os ataques ocorrem sem um gatilho aparente, fazendo com que o indivíduo viva em constante medo de um próximo episódio de crise. Além disso, eles podem ser tão intensos que podem levar a pessoa a acreditar que está tendo um ataque cardíaco ou outra doença grave.
A síndrome do pânico pode afetar significativamente a qualidade de vida da pessoa, pois pode levar a medo de sair de casa, evitar situações sociais e até mesmo ao isolamento social.
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Diferença entre ataques de pânico e síndrome do pânico
Sintomas
Os sintomas da síndrome do pânico são variados e podem ser intensos, aparecendo de maneira súbita. Dentre os sinais mais comuns estão:
- Medo ou sensação de perigo iminente
- Palpitações, taquicardia ou tremores
- Medo de morrer
- Suor excessivo
- Falta de ar ou sensação de asfixia
- Dor ou aperto no peito
- Náusea ou vômito
- Tontura ou vertigem
- Sensação de formigamento ou dormência nas mãos, pés ou rosto
- Sensação de estar fora do corpo ou de que as coisas estão acontecendo em câmera lenta
Reconhecer esses sintomas é o primeiro passo para buscar ajuda especializada e iniciar o tratamento adequado, visando a retomada do controle e equilíbrio emocional.
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Remédios e tratamento da síndrome do pânico
O tratamento da síndrome do pânico geralmente envolve uma combinação de terapia e medicamentos, devendo ser conduzido nesse último caso pelo médico psiquiatra. Sua duração vai depender da intensidade da doença, podendo variar de meses a anos.
A psicoterapia irá ajudar a pessoa a identificar e mudar os pensamentos e comportamentos que contribuem para os ataques de pânico, trabalhando no resgaste da autoconfiança. Já os medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, como o sertralina, por exemplo, podem ser indicados para complementar o tratamento.
Prevenção
Não há como prevenir completamente a síndrome do pânico, mas existem algumas coisas que podem ajudar a reduzir o risco, como:
- Praticar exercícios regularmente
- Ter uma alimentação saudável
- Dormir o suficiente
- Aprender a lidar com o estresse
Buscar ajuda é sempre o melhor caminho! Se você reconhece esses sintomas, procure auxílio profissional e inicie o seu tratamento. Caso conheça alguém que apresente esses sinais e comportamentos, seja o apoio que essa pessoa precisa incentivando a busca por assistência especializada. O tratamento é eficaz e pode proporcionar a retomada da vida normal.