Em um ano, foram contabilizadas mais de 2,8 milhões de teleconsultas
No ano passado, foi autorizado a prática da telemedicina no país para apoiar na crise sanitária do Covid-19. Até então, o serviço que é muito utilizado em outros países, não era regulamentado no Brasil, apenas a chamada teleorientação médica. A telemedicina é como são chamados os atendimentos médicos a distância. A lei emergencial autorizou as consultas virtuais enquanto durar a crise do coronavírus, mas desde então o método tem ganhado a adesão de cada vez mais pacientes.
De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), entre abril de 2020 e abril de 2021, foram contabilizadas mais de 2,8 milhões de teleconsultas na saúde suplementar brasileira, com um índice de resolução de 90% dos casos. O recurso, mais seguro para a saúde de médicos e pacientes, contribui para a diminuição na circulação das pessoas e a sobrecarga nas unidades públicas de saúde.
Além disso, a digitalização dos atendimentos deve se disseminar cada vez mais como uma forma de encurtar distâncias e ampliar o acesso a saúde de qualidade pela população. Segundo dados do Datafolha e Conexa Saúde, atualmente 42% dos pacientes preferem que uma urgência em saúde seja resolvida pela telemedicina e 73% dos pacientes entrevistados voltariam a realizar consultas de saúde por videochamada.
Diante desses dados, é possível perceber que o uso da telemedicina tem se mostrado um grande aliado na democratização do acesso à saúde no país, aproximando médicos e pacientes. Veja abaixo algumas vantagens desse serviço:
- Otimização do tempo;
- Maior segurança;
- Rapidez no tratamento;
- Acesso rápido a médicos especialistas;
- Praticidade;
- Assistência médica de forma acessível em qualquer lugar.