A Affix criou este conteúdo para esclarecer dúvidas e como agir nesse momento em que o aumento de casos de covid preocupa a população
O Brasil está enfrentando, novamente, uma onda de novos casos de Covid-19, causada principalmente pela variante Ômicron. Em paralelo, surge um surto de gripe (influenza) em meio à pandemia do novo coronavírus. Os sintomas das duas doenças são semelhantes e podem te confundir.
A Affix quer proteger você. Somos uma administradora de benefícios especializada na gestão de planos coletivos por adesão e empresariais. Por isso, listamos nesse conteúdo informações relevantes para esclarecer suas dúvidas e orientar você em como agir nesse período de alta nas contaminações.
A variante Ômicron é muito mais transmissível que as outras variantes já identificadas até o momento. Qualquer pessoa, mesmo aquela com a vacinação completa, pode se infectar e transmitir a variante, embora o risco de desenvolver a forma grave da doença seja mais baixo. Por isso, é importante manter a vacinação em dia, tomar todas as doses da vacina e continuar se protegendo.
Já em relação a gripe, especialistas informam que o aumento da circulação do vírus Influenza está ligado a flexibilização no uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social, além da baixa cobertura vacinal contra a gripe.
Para a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as pessoas devem se vacinar o mais rápido possível para se proteger contra a forma grave da Covid-19, pois à medida que a vacinação avança, os índices de mortalidade diminuem. Entretanto, as medidas de proteção não podem ser relaxadas.
Um estudo do Instituto de Infectologia Emílio Ribas acompanhou 1.172 pacientes internados por complicações de Covid-19 no estado de São Paulo e concluiu que nove, em cada dez, não tinham completado a vacinação. Já o número de óbitos pela doença foi quase 15 vezes maior entre os não imunizados.
Além disso, um levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) com 33 hospitais revelou que 88% registraram aumento de casos positivos de Covid-19 e de Influenza em suas instituições na primeira semana de janeiro. O aumento no número de casos de Covid-19 foi, em média, de 655% desde dezembro de 2021, sendo que algumas instituições relataram aumentos maiores que 1000%. Já o crescimento no número de casos de Influenza foi, em média, de 270%.
– Diferenças entre covid, resfriado e gripe
– Dúvidas mais frequentes
– Quanto tempo devo ficar em isolamento contra a Covid-19?
Segundo o Ministério da Saúde, o tempo de isolamento é de sete dias em casos de pessoas com sintomas leves a moderados, esse tempo é contado a partir do início dos sintomas. O período dessa quarentena pode ser reduzido para cinco dias caso o paciente esteja assintomático, ou seja, sem sintomas e faça um novo teste com resultado negativo.
– Qual máscara devo usar?
O uso de máscara facial é fortemente recomendado pelo Ministério da Saúde para toda a população em ambientes coletivos, em especial no transporte público e em eventos e reuniões. Ainda, segundo o órgão, é recomendado que a população utilize máscara caseira com pelo menos duas camadas de pano, como algodão ou tricoline ou TNT.
As máscaras profissionais cirúrgicas, N95 ou similares são recomendadas pelos profissionais de saúde, mas podem ser utilizadas em caso de uma maior proteção. É importante ressaltar que a máscara é de uso individual e deve cobrir a boca e o nariz, além disso ela não dispensa outras medidas de proteção que você verá adiante.
– Quanto tempo dura uma gripe e um resfriado?
A gripe dura de cinco a sete dias, os sintomas costumam ser abruptos e intensos. Já os resfriados duram em média três dias, sendo os sintomas mais leves.
– Quais sintomas da nova gripe?
O H3N2 é um vírus novo que está em circulação no país. Ele é uma variante do vírus Influenza A, que é um dos principais responsáveis pela gripe comum e pelos resfriados. Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas são febre alta no início do contágio, inflamação na garganta, calafrios, perda de apetite, irritação nos olhos, vômito, dores articulares, tosse, mal-estar e diarreia, principalmente em crianças. Mesmo com letalidade menor que a Covid-19, o H3N2 tem mais chances de evoluir para casos graves em grupos de risco (crianças, idosos, gestantes e indivíduos com comorbidades).
– Como agir
Nesse momento, é necessário manter com as medidas de proteção. Mantenha distanciamento de 1 metro e meio das pessoas, use sempre a máscara, não compartilhe objetos pessoais, higienize as suas mãos com frequência e vacine-se!
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) orienta que pessoas com sintomas leves ou assintomáticos priorizem a busca por atendimentos ambulatoriais fora do ambiente hospitalar, em consultórios e pela telemedicina. Já os hospitais devem ser procurados em casos de sintomas persistentes ou sinais de acometimento mais grave, ou por pessoas com doenças crônicas pré-existentes.
- Se tiver sintomas graves: Falta de ar, cansaço extremo, febre persistente por mais de 3 dias ou fizer parte do grupo de risco (gestantes, bebês, idosos, doentes crônicos), a orientação é procurar um hospital imediatamente.
- Em casos de sintomas leves: Orientamos que a pessoa repouse, hidrate-se, alimente-se bem e faça isolamento.