Diabetes é causado pela falta ou má absorção da insulina, hormônio que promove o aproveitamento da glicose como energia para o nosso corpo
O Brasil é o 5º país com mais incidência de diabetes no mundo, com mais de 16 milhões de pessoas acometidas com a doença. Estima-se que em 2030, este número pode chegar a 21,5 milhões de pessoas só no Brasil. Já quando se trata da população mundial, estima-se 537 milhões, sendo que 46% não ainda não foram diagnosticados. Os dados são do Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).
Segundo o Atlas, a crescente urbanização e a mudança de hábitos de vida como, por exemplo, maior ingestão de calorias, aumento do consumo de alimentos processados e estilos de vida sedentários, são fatores que contribuem para o aumento de pessoas diabéticas.
Apesar de ser uma doença crônica, nos últimos anos o número de pessoas que vivem com ela vem crescendo. É muito provável que você conviva com alguém que possui diabetes e nem saiba. Por isso, criamos esse conteúdo para que você saiba dos sintomas, das complicações que a doença pode causar, os tipos de diabetes, entre outras informações.
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O que é diabetes?
O Diabetes Mellitus é uma doença que ocorre quando existe a elevação da glicose no sangue. Normalmente, ela ocorre pela baixa produção ou má absorção da insulina. A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas, cuja função é controlar a quantidade de glicose no sangue e quebrar essas moléculas para transformá-las em energia.
Quando uma pessoa tem diabetes, o organismo dela não consegue utilizar a glicose da forma certa por não ter a quantidade de insulina suficiente. Dessa forma, o nível de glicose no sangue sobe, causando a hiperglicemia, que pode trazer uma série de complicações caso o quadro permaneça por longos períodos.
A glicose é vital para a saúde porque é uma importante fonte de energia para as células que constituem os músculos e tecidos. Mas, em excesso, pode prejudicar o funcionamento de vários órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
Tipos de diabetes
Existem alguns tipos de diabetes. Saiba os mais comuns:
– Diabetes tipo 1
Cerca de 5 a 10% das pessoas diabéticas, possuem o tipo 01. Ela também é chamada de diabetes juvenil, pois geralmente se desenvolve em crianças e adolescentes. Mas também pode ser diagnosticada em adultos.
No caso de diabetes tipo 1, o sistema imunológico ataca equivocadamente algumas células do corpo produtoras de insulina. Dessa forma, o corpo produz pouca ou nenhuma insulina, o que mantem a glicose acumulada no sangue, sendo necessário a aplicação de injeções diárias de insulina.
Causa: ainda não se sabe o que desencadeia esse ataque imunológico e processo autoimune.
Tratamento: geralmente exige a aplicação diária de insulina, ou ingestão de outros medicamentos que ajudem a controlar a glicose. Planejamento alimentar adequado e prática de atividades físicas também ajudam a controlar o nível de glicose no sangue.
– Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 acontece quando o organismo do paciente não consegue aproveitar adequadamente a insulina que produz porque as células são resistentes à ação da insulina. Essa é a forma mais comum da doença e, geralmente, se desenvolve após os 40 anos de idade.
Fatores de risco: sobrepeso, sedentarismo, hipertensão, triglicerídeos elevados e hábitos alimentares inadequados aumentam o risco da doença. Além disso, o fator hereditário também pode influenciar.
Tratamento: dependendo da gravidade desse tipo, ela pode ser tratada apenas com planejamento alimentar e atividade física controlada. Em casos mais graves é necessário o uso de insulina e/ou medicamentos, como acontece com o tipo 1.
– Diabetes gestacional
Durante a gravidez as mulheres sofrem muitas mudanças hormonais para poder gestar o neném. Dessa forma, algumas mulheres podem desenvolver um quadro temporário de diabetes gestacional onde as taxas de açúcar no sangue ficam acima do nível normal, mas ainda abaixo do valor para ser considerada como tipo 2.
Nesse tipo de diabetes há uma diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida, mas na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe.
Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Por isso, é importante um monitoramento da glicose em jejum e no nível de glicemia pós ingestão de glicose, principalmente após a 24ª semana de gestação.
Fatores de risco: idade materna avançada, ganho de peso excessivo na gestação, sobrepeso, obesidade, síndrome dos ovários policísticos, história prévia de bebês grandes, história familiar de diabetes, hipertensão arterial na gestação e gestação de gêmeos. Ter diabetes gestacional é um importante fator de risco para, depois, desenvolver o tipo 2 da doença.
Tratamento: o controle é feito, na maioria das vezes, com a orientação nutricional adequada e prática de atividade física. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de insulina.
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Sintomas
Os sintomas podem variar de acordo com quanto de açúcar no sangue está elevado. Entenda alguns dos sinais e sintomas mais comuns:
- Vontade frequente de urinar e, como isso desidrata a pessoa, ela sente sede constante.
- Aumento do apetite;
- Alterações visuais ou visão embaçada;
- Fadiga;
- Perda de peso.
- Irritabilidade.
- Impotência sexual.
- Infecções fúngicas na pele e nas unhas.
- Feridas que demoram a cicatrizar.
- Distúrbios cardíacos e renais.
Geralmente, nos casos de diabetes tipo 1 os sintomas aparecem mais rápido e de forma mais expressiva. No caso de diabetes tipo 2, os sintomas podem não ser perceptíveis. Já no caso de diabetes gestacional, não é comum a presença de sintomas.
Se notar os sintomas descritos acima, marque uma consulta médica e realize os exames recomendados pelo profissional de saúde.
Fatores de Risco
Nos casos do tipo 1 o maior fator de risco é hereditário, ou seja, caso você tenha algum parente próximo com a doença, os riscos aumentam consideravelmente. Já no caso de diabetes tipo 2, alguns dos fatores de risco são:
- Obesidade (inclusive a obesidade infantil).
- Hereditariedade, ou seja, parente próximo que conviva com a doença.
- Falta de atividade física regular.
- Hipertensão.
- Níveis altos de colesterol e triglicérides.
- Medicamentos, como os à base de cortisona.
- Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo 2).
- Estresse emocional.
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Como saber se tenho diabetes?
Com um exame de sangue, solicitado por qualquer médico, já é possível diagnosticar se a pessoa é diabética. Isso porque o teste irá medir a taxa de glicemia. Em geral, os clínicos gerais, endocrinologistas e geriatras são os médicos mais envolvidos no diagnóstico e acompanhamento de casos de diabetes.
Como vimos, a diabetes é uma doença supostamente silenciosa e perigosa, por isso é importante conhecermos suas características, mantermos hábitos saudáveis e realizar check-ups frequentes para garantir que nossa saúde está em dia!
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A Affix é uma administradora de benefícios especializada na gestão de planos coletivos por adesão e empresariais. Por cinco anos consecutivos (2019 até 2023), a Affix foi indicada ao Prêmio Reclame Aqui como uma das melhores empresas de atendimento ao consumidor. Em agosto de 2021, ganhamos a premiação Ouro no Prêmio Smart Customer na categoria Respeito ao Cliente. Além disso, também somos vencedores do XIX Prêmio ABT Garrido Marketing (2019), premiação reconhecida na área de saúde. Em 2023, a Affix completou 10 anos de história, estando em 22 regiões do país e formando parcerias com mais de 40 operadoras de planos de saúde e odontológicos.