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Como identificar o autismo?

Affix Blog - Autismo e Abril Azul

A campanha Abril Azul tem como objetivo conscientizar a sociedade e apoiar pessoas com autismo, conheça melhor a campanha

O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um tema que tem ganhado cada vez mais atenção na sociedade. No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que cerca de 2 milhões de pessoas são autistas. Portanto, a campanha Abril Azul tem como objetivo conscientizar a sociedade e apoiar pessoas com autismo e seus familiares.

Apesar de não ter cura, é necessário compreender o autismo. Cada pessoa com o distúrbio é única e a empatia é fundamental nesse processo. Só se combate preconceito com informação, por isso a Affix criou esse conteúdo para você.

O que é o autismo?

O autismo é um distúrbio que altera o desenvolvimento neurológico do indivíduo, afetando a comunicação, comportamento e interação social de uma pessoa, dentre outras características.

No entanto, a palavra espectro remete justamente a infinitas possibilidades de características, ou seja, cada indivíduo pode apresentar comportamentos singulares, únicos, em graus leves, moderados ou graves.

Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A identificação no atraso de desenvolvimento da criança, o diagnóstico e o encaminhamento logo cedo para tratamento, pode levar a melhores resultados a longo prazo.

Affix Blog - Graus de autismo

Causas e tratamento

As causas desse transtorno ainda não são completamente compreendidas, mas alguns estudos indicam que fatores genéticos, hereditários e ambientais podem estar envolvidos no desenvolvimento da condição.

Já o tratamento para o autismo é individualizado e requer acompanhamento médico e psicológico. As opções terapêuticas incluem o uso de medicamentos e sessões de fonoaudiologia, terapia comportamental e terapia ocupacional. Combinadas, podem auxiliar na melhora da comunicação, socialização e facilitar as atividades diárias.

Mitos comuns relacionados ao autismo

Para compreender a doença, é necessário desmistificar alguns mitos comuns sobre o autismo:

– Vacinação pode causar o espectro autista: estudos científicos já comprovaram que não há relação entre vacinas e autismo.

– Pessoas com autismo não têm emoções ou empatia: o indivíduo tem sim sentimentos e os expressam, embora sejam de maneira diferente ou sintam dificuldades em compreender emoções dos outros.

– Todas as pessoas com o distúrbio são “gênios”: embora alguns indivíduos possam ter habilidades excepcionais em áreas específicas, a maioria tem habilidades variadas como qualquer pessoa.

– O autismo só afeta crianças: embora os tratamentos, intervenções e o apoio possam ajudar a melhorar os sintomas e a qualidade de vida, o autismo não desaparece na idade adulta.

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Como identificar o autismo?

Identificar o autismo em crianças e adultos pode ser um processo muito complexo, pois os sintomas e características variam entre os indivíduos. No entanto, existem alguns sinais e comportamentos que podem servir de alerta.

É importante destacar que o diagnóstico do autismo é clínico, feito a partir de observações da criança e entrevistas com os pais. Em caso de suspeitas, procure a avaliação de um profissional de saúde especializado, como um psicólogo, psiquiatra ou neurologista.

– Dificuldade na comunicação verbal e não verbal

Pessoas com o espectro autista podem ter atrasos no desenvolvimento da fala ou até mesmo não falarem. Podem optar por usar uma linguagem diferente ou ficarem se repetindo, além de terem dificuldades para manter uma conversa. Ao falar, elas podem apresentar falta de contato visual ou usar gestos e expressões faciais de forma limitada.

– Dificuldades na interação social

Pessoas com autismo demonstram pouco interesse em estabelecer amizades ou interagir com outras pessoas. Elas têm dificuldades em compreender as emoções dos outros e compartilhar brincadeiras com outras crianças. Além disso, as vezes podem preferir realizar atividades solitárias e apresentar dificuldades em trabalhar em grupo.

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– Comportamentos repetitivos e restritivos

Os indivíduos com autismo podem ter movimentos estereotipados como balançar o corpo, bater as mãos ou girar. Eles normalmente têm apego a rotinas específicas e, como consequência, são resistentes a mudanças nessa rotina. Além disso, podem ter interesses intensos e limitados em determinados temas ou objetos.

– Sensibilidade sensoriais

Pessoas com o espectro autista podem apresentar hipersensibilidade a estímulos sensoriais como sons, luzes, texturas, sabores ou odores. Também podem optar por evitar sensações especificas como locais barulhentos ou insistir em usar apenas roupas de determinado tecido.

Como apoiar?

É importante ser paciente e compreensivo, respeitando o tempo e o espaço da pessoa com autismo. Se tiver contato com alguém, comunique-se de forma clara e objetiva, evitando figuras de linguagem ou expressões faciais sutis.

A Affix valoriza as pessoas, com empatia e acolhimento em primeiro lugar! Junte-se a nós nesta jornada de conscientização e apoio ao autismo. A mudança começa conosco!