Autor: Blog Affix

Descubra como essa pequena glândula tem um impacto enorme na sua saúde e bem-estar, saiba como identificar se está alterada

Apesar de pequena, você sabia que a glândula da tireoide influencia diretamente o nosso corpo? Ela tem um grande papel no funcionamento do nosso organismo, sendo responsável pela produção e regulação de hormônios importantes.

No entanto, apesar de sua função essencial, muitas pessoas têm pouco ou nenhum conhecimento sobre a tireoide. Muito menos que qualquer disfunção nela pode causar sintomas desagradáveis que comprometem sua qualidade de vida.

Em comemoração ao Dia Internacional da Tireoide (25/05), o Blog da Affix separou tudo o que você precisa saber para viver com saúde e de forma saudável com a sua tireoide.

O que é tireoide

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta que fica localizada na parte anterior do pescoço, abraçando a traqueia. Os hormônios produzidos por ela (T3 e T4) agem no corpo e no metabolismo desde a nossa formação. Ou seja, é uma glândula pequena em tamanho, mas que possui uma poderosa função.

Quando ocorre alguma alteração na tireoide, ela pode liberar menos ou mais quantidade de hormônio do que o habitual, interferindo no:

• Peso;
• Concentração;
• Fertilidade;
• Humor;
• Regulação do ciclo menstrual;
• Dentre outros sintomas.

Leia também: Alergias – saiba o que é, sintomas e como identificar se você tem

Principais problemas

A maior parte dos problemas que ocorrem na tireoide estão ligados à liberação de hormônios. Portanto, cada situação gera um certo tipo de disfunção. Dentre os principais problemas, podemos citar:

Hipertireoidismo

É a hiperatividade da tireoide, ou seja, liberação em níveis elevados de hormônios que provocam a aceleração das funções vitais do corpo. A maioria das pessoas com hipertireoidismo tem a tireoide aumentada (bócio), podendo haver um aumento geral da glândula ou aparecimento de nódulos em determinadas áreas.

Os principais sintomas incluem:

• Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial
• Palpitações (arritmias)
• Sensação de calor e suor em excesso
• Perda de peso, apesar do aumento do apetite
• Dificuldade para dormir (insônia)
• Manutenção da pele
• Aumento do nível de atividade apesar da fadiga e fraqueza
• Alterações na menstruação

Hipotireoidismo

É uma hipoatividade da tireoide, ou seja, produção inadequada dos hormônios que provocam a desaceleração das funções vitais do corpo. O corpo passa a funcionar de forma mais devagar e lenta, como se o organismo estivesse querendo poupar o gasto de energia. Os sintomas costumam ser sutis e progridem gradualmente. Geralmente podem ser confundidos com depressão, principalmente em idosos.

Os principais sintomas incluem:

• Sonolência
• Redução da frequência cardíaca
• Cansaço
• Aumento de peso
• Falta de concentração e memória
• Pele fica seca e o cabelo escasso
• Pálpebras caídas e a voz rouca e lenta
• Às vezes pode levar a depressão

Nódulo na tireoide

Eventualmente, é possível observar o aparecimento de nódulos na tireoide que, em geral, são assintomáticos. Na maior parte dos casos, quando se encontra um nódulo na tireoide o seu diagnóstico é benigno. Porém, é necessário sempre investigá-lo com ultrassonografia e algumas vezes realizar biópsia.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia estima que cerca de 60% dos brasileiros possuirão nódulos de tireoide em alguma etapa da vida. Porém, apenas 5% desses casos são malignos.

Grupos de risco

Os idosos maiores de 65 anos de idade podem ser mais suscetíveis a mudanças nos hormônios da tireoide. A maioria pode ter hipotireoidismo e nem sempre é necessário tratamento, inclusive o paciente pode ser assintomático. Outro fator de risco é para quem tem histórico familiar de parentes com problemas na tireoide.

Mulheres também são do grupo de risco. A deficiência hormonal sempre deve ser tratada nas gestantes, pois esses hormônios são fundamentais no processo de desenvolvimento do feto. Inclusive o hipotireoidismo pode ocorrer também nos bebês recém-nascidos. O diagnostico é realizado através do teste do pezinho e o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível para evitar sequelas no futuro.

Leia também: Dieta para hipertensão – lista com alimentos que você deve consumir ou evitar

Diagnóstico e tratamento

Os problemas da tireoide são variados e podem ter muitas causas. Portanto, o diagnóstico e tratamento dependerão do tipo de doença da tireoide.

• Exame físico: O médico pode verificar se a glândula tireoide está aumentada e se existem nódulos palpáveis.
• Exames de sangue: Estes podem medir os níveis de hormônios da tireoide (T4 e TSH) no sangue. Se os níveis de TSH estiverem altos e os de T4 estiverem baixos, isso pode indicar hipotireoidismo. Se os níveis de TSH estiverem baixos e os de T4 estiverem altos, isso pode indicar hipertireoidismo.
• Ultrassom da tireoide: Este exame de imagem pode detectar nódulos na tireoide e avaliar seu tamanho e características.
• Cintilografia da tireoide: Este exame é usado principalmente quando a pessoa tem hipertireoidismo para avaliar a atividade da glândula.
• Biópsia: Se houver nódulos, uma biópsia pode ser realizada para verificar se são benignos ou malignos (câncer).

Em relação ao tratamento ele é relativo e depende de aspectos como condição física da pessoa, idade, causa e gravidade da doença. Para o hipotireoidismo, geralmente envolve a reposição de hormônios com medicação oral. Para a o hipertireoidismo, os medicamentos têm a função de reduzir a produção de hormônios, como também pode ser necessário cirurgia para remoção da tireoide.

Para os nódulos, o tratamento varia de acordo com o tamanho e se estão causando sintomas. Se for pequeno e não cancerígeno, não é necessária nenhuma intervenção. Em outros casos, pode ser necessário tratamento com hormônios da tireoide, iodo radioativo ou cirurgia.

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Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, cerca de 30% dos brasileiros sofrem com alergias, confira os perigos dessa doença

Quem sofre de alergia sabe os perigos dessa doença e que eles estão em todo lugar. É só entrar em contato com o agente da reação alérgica para desencadear uma crise que pode ser fatal. Mesmo nos quadros mais leves, a alergia provoca diversos desconfortos que afetam a qualidade de vida da pessoa.

As alergias podem se manifestar de várias formas, desde reações cutâneas, como urticária, até problemas respiratórios, como a asma. Compreender os sintomas e identificar os agentes desencadeadores é crucial para o manejo e prevenção das crises alérgicas.

Com a baixa umidade do ar, característica do clima nos meses de outono e inverno, favorece o aumento de alergias respiratórias e de pele. Principalmente em crianças, idosos e portadores de doenças crônicas.

Confira no artigo que a Affix preparou os principais tipos de alergia, como identificar, sintomas e tratamento.

O que é alergia?

Seu corpo está preparado para lidar com ameaças externas? O sistema imunológico do nosso corpo é feito para nos proteger de substâncias nocivas como bactérias e vírus. A alergia é uma reação exagerada desse sistema a substâncias estranhas, mas que geralmente são inofensivas para a maioria das pessoas.

Quando uma pessoa alérgica entra em contato com essa substância estranha, o sistema imunológico identifica como uma ameaça e desencadeia uma resposta inflamatória, a reação alérgica. Os sintomas mais comuns incluem coceira, vermelhidão, inchaço, espirros, falta de ar, entre outros, que podem se manifestar nas diferentes partes do corpo.

Alergia pode matar?

Apesar de não ser todos os casos, uma reação alérgica pode sim levar a óbito ou provocar sequelas irreversíveis. Isso porque, em casos mais graves, a alergia pode levar a um choque anafilático. A língua e os olhos se incham, a glote (responsável por impedir que a comida passe pelo pulmão) se fecha, a pressão arterial aumenta e a pessoa também pode vomitar. Este processo pode levar à óbito e, por isso, o alérgico precisa sempre levar consigo medicamentos que aliviam os efeitos do choque anafilático.

Leia também: Como diferenciar bronquite, rinite e sinusite?

Principais tipos de alergia

– Na pele

A pele é o maior órgão da pele e, não coincidentemente, é alvo de muitos causadores de alergias. Ela pode atacar na mão, no pé, no rosto, nos braços, nas pernas, no pescoço ou até mesmo na barriga. O que causa essa alergia é a sensibilidade a algum material que pode ser cosmético, produto químico, alimentos, poeira, medicamentos, picadas de inseto, bijuterias, entre outros.

Existe vários tipos, confira os 5 principais:

• Dermatite de contato – os sintomas podem incluir coceira, inchaço, vermelhidão, formação de bolhas, queimação e ressecamento da pele. Ocorre quando há contato com produtos químicos cosméticos como cremes, maquiagens, sabonetes, produtos de látex, perfumes, plantas entre outros.
• Dermatite atópica – doença genética e crônica que se caracteriza por deixar a pele seca, vermelha e inflamada. Também apresenta coceiras e bolhas, podendo ser acompanhada da asma e rinite alérgica. É desencadeada por pelos de animais, pólen, sabonetes, detergentes, mudanças climáticas e alguns alimentos.
• Urticária – lesões avermelhadas e inchadas na pele que podem coçar, arder ou pinicar. Pode ser desencadeada por alergias a alimentos, medicamentos, picadas de insetos e infecções. Não são contagiosas.
• Angioedema – sintomas mais agressivos que não afetam somente a pele, mas também causam inchaços ao redor dos olhos, lábios, mãos e pés. Além de cólicas abdominais, problemas respiratórios e, em casos mais graves, choque anafilático. As causas podem ser as que já mencionamos, mas também pode incluir doenças infecciosas, autoimunes, problemas de tireoide, câncer ou fatores ambientais.

– Alimentares

Nesse tipo de alergia, alguns alimentos ou ingredientes podem desencadear uma reação inflamatória no corpo. Costumam ser mais comuns em bebês e crianças que ainda não têm um sistema digestivo amadurecido e desenvolvido.

Existem diversos alimentos que podem desencadear essas reações. Os principais são: leite de vaca (lactose), soja, aveia e centeio (glúten), trigo, ovo (albumina), amendoim, castanha, peixes e frutos do mar (incluindo camarão, caranguejo e lagosta).

Os aditivos alimentares (corantes e conservantes) também são potenciais alérgicos e são usados em vários alimentos e bebidas. Vale também ressaltar que a alergia ao leite de vaca (lactose), não deve ser confundida com a intolerância à lactose.

Em relação aos sintomas, eles podem se manifestar rapidamente após a ingestão do alimento e dividem-se em dois graus:

• Leve – espirros e congestão nasal, olhos lacrimejados, erupções cutâneas, dores no estômago e diarreia.
• Grave – dificuldade de respirar, chiado no peito, coceira e vermelhidão na pele, tonturas e desmaios, inchaços na boca, olhos e nariz, aumento dos batimentos cardíacos, vômitos e suores intensos.

Ao sentir falta de ar, procure um médico e pronto atendimento de urgência, pois pode ser o início de um choque anafilático.

Leia também: Dieta para hipertensão – lista com alimentos que você deve consumir ou evitar

Tratamento

O primeiro passo no tratamento das alergias é identificar e evitar a substância alérgica sempre que possível. Para isso, procure um médico especialista em alergia que irá realizar testes e exames para identificação.

Após identificado qual substância provoca a reação alérgica, tome medidas de precauções. Por exemplo, você pode ler os rótulos alimentares, adotar medidas contra ácaros e manter animais de estimação fora de certas áreas da casa.

Além disso, as pessoas podem utilizar medicamentos para tratar e controlar os sintomas, assim como bloquear a ação da histamina (responsável pelo choque anafilático). Em casos extremos, pode ser preciso realizar imunoterapia, que são vacinas que tratam alergias graves que causam problemas como a anafilaxia, rinite e asma.

Importante destacar os perigos da automedicação: sempre consulte seu médico com frequência e não faça uso indiscriminado de medicamentos!

Conte com a Affix para cuidar da sua saúde

Na Affix, entendemos a importância de cuidar da saúde, por isso faz diferença contratar um plano de saúde conosco. Nos preocupamos em entender a sua necessidade, do início ao fim, trazendo soluções em planos de saúde e odontológico de acordo com o seu perfil. Somos uma das maiores administradoras de benefícios do mercado, presentes em 22 regiões do país. Faça agora mesmo uma cotação conosco no formulário abaixo.

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Em comemoração ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, confira uma dieta para hipertensos

A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Só no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são 38 milhões de pessoas. A hipertensão é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de outras doenças, como cardiovasculares e renais, responsável por desencadear até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos casos de ataque cardíaco registrados no país.

A pressão alta raramente causa sintomas, sendo normalmente diagnosticada durante exames de rotina. Em comemoração ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26/04), a Affix separou uma lista com alimentos que você deve consumir ou evitar caso tenha ou não a doença. Confira!

Alimentos que você deve evitar na sua dieta

1 – Alimentos ricos em sal: prefira temperos naturais ou sal diet.

2 – Carnes processadas: evite linguiça, salsicha, bacon e salame, por exemplo.

3 – Macarrão instantâneo: além de um produto industrializado, possui alta quantidade de sódio e gordura.

4 – Alimentos ricos em gorduras saturadas e trans: industrializados, carnes gordurosas e frituras.

5 – Alimentos em conserva ou enlatados: picles, azeitonas, palmitos, entre outros.

Leia também: Hipertensão Arterial – o que é, causas, sintomas e fatores de risco

Alimentos que você deve incluir na sua dieta

1 – Frutas: prefira aquelas ricas em potássio para regular a pressão como banana, abacate, uva-passa, melancia, laranja e abacaxi.

2 – Legumes e verduras: beterraba, couve, alho, feijão, são algumas opções muito boas.

3 – Grãos e alimentos integrais: aveia, farinha de trigo integral, arroz integral e quinoa.

4 – Leite e derivados: de preferência aos leites e derivados desnatados.

5 – Carnes magras: como peixes, frango e cortes magros de carnes vermelhas.

Como montar a dieta de um hipertenso?

A dieta DASH, sigla em inglês que significa “Abordagem Dietética para Frear a Hipertensão”, recomenda as seguintes quantidades diárias:

• nozes e castanhas — 1 porção
• carnes magras, frango ou peixe — 2 porções
• lácteos — 3 porções
• cereais e grãos integrais — de 6 a 8 porções
• frutas, verduras e legumes — de 8 a 10 porções

Dicas gerais hipertensão

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