Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, cerca de 30% dos brasileiros sofrem com alergias, confira os perigos dessa doença
Quem sofre de alergia sabe os perigos dessa doença e que eles estão em todo lugar. É só entrar em contato com o agente da reação alérgica para desencadear uma crise que pode ser fatal. Mesmo nos quadros mais leves, a alergia provoca diversos desconfortos que afetam a qualidade de vida da pessoa.
As alergias podem se manifestar de várias formas, desde reações cutâneas, como urticária, até problemas respiratórios, como a asma. Compreender os sintomas e identificar os agentes desencadeadores é crucial para o manejo e prevenção das crises alérgicas.
Com a baixa umidade do ar, característica do clima nos meses de outono e inverno, favorece o aumento de alergias respiratórias e de pele. Principalmente em crianças, idosos e portadores de doenças crônicas.
Confira no artigo que a Affix preparou os principais tipos de alergia, como identificar, sintomas e tratamento.
O que é alergia?
Seu corpo está preparado para lidar com ameaças externas? O sistema imunológico do nosso corpo é feito para nos proteger de substâncias nocivas como bactérias e vírus. A alergia é uma reação exagerada desse sistema a substâncias estranhas, mas que geralmente são inofensivas para a maioria das pessoas.
Quando uma pessoa alérgica entra em contato com essa substância estranha, o sistema imunológico identifica como uma ameaça e desencadeia uma resposta inflamatória, a reação alérgica. Os sintomas mais comuns incluem coceira, vermelhidão, inchaço, espirros, falta de ar, entre outros, que podem se manifestar nas diferentes partes do corpo.
Alergia pode matar?
Apesar de não ser todos os casos, uma reação alérgica pode sim levar a óbito ou provocar sequelas irreversíveis. Isso porque, em casos mais graves, a alergia pode levar a um choque anafilático. A língua e os olhos se incham, a glote (responsável por impedir que a comida passe pelo pulmão) se fecha, a pressão arterial aumenta e a pessoa também pode vomitar. Este processo pode levar à óbito e, por isso, o alérgico precisa sempre levar consigo medicamentos que aliviam os efeitos do choque anafilático.
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Principais tipos de alergia
– Na pele
A pele é o maior órgão da pele e, não coincidentemente, é alvo de muitos causadores de alergias. Ela pode atacar na mão, no pé, no rosto, nos braços, nas pernas, no pescoço ou até mesmo na barriga. O que causa essa alergia é a sensibilidade a algum material que pode ser cosmético, produto químico, alimentos, poeira, medicamentos, picadas de inseto, bijuterias, entre outros.
Existe vários tipos, confira os 5 principais:
- Dermatite de contato – os sintomas podem incluir coceira, inchaço, vermelhidão, formação de bolhas, queimação e ressecamento da pele. Ocorre quando há contato com produtos químicos cosméticos como cremes, maquiagens, sabonetes, produtos de látex, perfumes, plantas entre outros.
- Dermatite atópica – doença genética e crônica que se caracteriza por deixar a pele seca, vermelha e inflamada. Também apresenta coceiras e bolhas, podendo ser acompanhada da asma e rinite alérgica. É desencadeada por pelos de animais, pólen, sabonetes, detergentes, mudanças climáticas e alguns alimentos.
- Urticária – lesões avermelhadas e inchadas na pele que podem coçar, arder ou pinicar. Pode ser desencadeada por alergias a alimentos, medicamentos, picadas de insetos e infecções. Não são contagiosas.
- Angioedema – sintomas mais agressivos que não afetam somente a pele, mas também causam inchaços ao redor dos olhos, lábios, mãos e pés. Além de cólicas abdominais, problemas respiratórios e, em casos mais graves, choque anafilático. As causas podem ser as que já mencionamos, mas também pode incluir doenças infecciosas, autoimunes, problemas de tireoide, câncer ou fatores ambientais.
– Alimentares
Nesse tipo de alergia, alguns alimentos ou ingredientes podem desencadear uma reação inflamatória no corpo. Costumam ser mais comuns em bebês e crianças que ainda não têm um sistema digestivo amadurecido e desenvolvido.
Existem diversos alimentos que podem desencadear essas reações. Os principais são: leite de vaca (lactose), soja, aveia e centeio (glúten), trigo, ovo (albumina), amendoim, castanha, peixes e frutos do mar (incluindo camarão, caranguejo e lagosta).
Os aditivos alimentares (corantes e conservantes) também são potenciais alérgicos e são usados em vários alimentos e bebidas. Vale também ressaltar que a alergia ao leite de vaca (lactose), não deve ser confundida com a intolerância à lactose.
Em relação aos sintomas, eles podem se manifestar rapidamente após a ingestão do alimento e dividem-se em dois graus:
- Leve – espirros e congestão nasal, olhos lacrimejados, erupções cutâneas, dores no estômago e diarreia.
- Grave – dificuldade de respirar, chiado no peito, coceira e vermelhidão na pele, tonturas e desmaios, inchaços na boca, olhos e nariz, aumento dos batimentos cardíacos, vômitos e suores intensos.
Ao sentir falta de ar, procure um médico e pronto atendimento de urgência, pois pode ser o início de um choque anafilático.
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Tratamento
O primeiro passo no tratamento das alergias é identificar e evitar a substância alérgica sempre que possível. Para isso, procure um médico especialista em alergia que irá realizar testes e exames para identificação.
Após identificado qual substância provoca a reação alérgica, tome medidas de precauções. Por exemplo, você pode ler os rótulos alimentares, adotar medidas contra ácaros e manter animais de estimação fora de certas áreas da casa.
Além disso, as pessoas podem utilizar medicamentos para tratar e controlar os sintomas, assim como bloquear a ação da histamina (responsável pelo choque anafilático). Em casos extremos, pode ser preciso realizar imunoterapia, que são vacinas que tratam alergias graves que causam problemas como a anafilaxia, rinite e asma.
Importante destacar os perigos da automedicação: sempre consulte seu médico com frequência e não faça uso indiscriminado de medicamentos!
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