O burnout é uma condição de exaustão extrema e esgotamento físico relacionado ao trabalho. No Brasil, há 32 milhões de pessoas com a doença
O burnout é uma síndrome que afeta muitas pessoas no ambiente de trabalho e pode ter um impacto significativo na saúde mental e física da pessoa. Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. É uma resposta de situações de trabalho desgastantes, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
Desde sua primeira descrição na década de 1970, o entendimento sobre o tema evoluiu. A OMS (Organização Mundial da Saúde), por meio da Classificação Internacional das Doenças, já reconhece a síndrome de burnout como um problema grave na sociedade contemporânea.
Além de afetar a produtividade e o bem-estar profissional e o pessoal, é importante estar atento aos sinais do Burnout para tomar medidas para preveni-lo e tratá-lo quando necessário. Essa condição atinge cerca de 32% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo estimativa da International Stress Management Association.
Saiba mais sobre o burnout, seus sintomas, causas e tratamentos.
O que leva ao burnout?
O burnout pode ser desencadeado por diversos fatores, como excesso de trabalho, prazos apertados, falta de reconhecimento, falta de autonomia, conflitos no ambiente de trabalho, falta de suporte emocional, entre outros. Além disso, características pessoais como perfeccionismo, autoexigência, falta de confiança em si mesmo e dificuldade em estabelecer limites também podem contribuir para o desenvolvimento do burnout.
Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.
Sinais da doença
Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas. Além disso, os sintomas do burnout podem variar de pessoa para pessoa, sendo que geralmente incluem:
1 – Exaustão física e mental
Se você experimenta constantemente sentimentos de fadiga, se sente sem vontade de sair da cama ou de casa, e tem a sensação de não ter mais energia para realizar tarefas básicas, é bom ficar atento. A exaustão física e mental é uma das características mais importantes para a identificação da doença.
2 – Despersonalização
Essa característica é importante para diferenciar o burnout do estresse. Ela ocorre quando a pessoa começa a ter comportamentos de hostilidade, atitudes negativas, tem alterações repentinas de humor e se torna distante e insensível em relação aos outros, principalmente em relação aos colegas de trabalho e, no caso de profissionais que lidam com o público, pacientes e clientes.
3 – Diminuição do desempenho profissional
Trabalhadores com burnout apresentam menores índices de realização do que aqueles sem a síndrome. Eles se sentem frustrados, desmotivados, inseguros, constantemente insatisfeitos com suas habilidades profissionais, dessa forma a pessoa se torna menos produtiva, com dificuldades em se concentrar e tomar decisões;
4 – Ansiedade
Pesquisas demonstraram que o burnout possui uma correlação com sintomas de ansiedade. Uma meta-análise (Maske et al. 2016) identificou que 59% dos indivíduos com diagnóstico de burnout também foram diagnosticados com transtorno de ansiedade.
5 – Isolamento
As pessoas com burnout apresentam sintomas depressivos e dificilmente irão conseguir se relacionar socialmente.
6 – Insônia
É muito comum no quadro da doença, pois as pessoas normalmente se auto se cobram relacionadas ao trabalho, dessa forma prejudicando a qualidade do sono ou provocando dificuldades para dormir.
7 – Sintomas físicos
O burnout pode desencadear alguns sintomas como dores de cabeça frequentes, enxaquecas, dores musculares, problemas gastrointestinais, tontura e vertigem.
8 – Alterações no apetite e no peso
O organismo tende a modificar seu funcionamento para lidar com as adversidades, por meio da mediação dos hormônios. Dessa forma, a pessoa pode deixar de se alimentar ou comer excessivamente desencadeando alterações no peso.
9 – Dificuldade de concentração
É muito comum falhas na memória e dificuldades de concentração por conta dos problemas com ansiedade, insônia e cansaço mental e físico.
10 – Depressão
Se não cuidado, o burnout pode desencadear a depressão. Apesar de elas normalmente serem correlacionadas, a síndrome de esgotamento profissional está relacionada ao contexto de trabalho, enquanto a depressão acontece de forma mais abrangente em diferentes áreas da vida.
Se esses sintomas persistirem por um longo período de tempo, pode ser um sinal de que a pessoa está sofrendo de burnout e precisa buscar ajuda para lidar com a situação.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico do burnout é feito por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, por meio da avaliação dos sintomas e histórico do paciente. É importante ressaltar que os sintomas do burnout podem ser semelhantes aos de outras condições de saúde mental, como depressão e ansiedade, e, portanto, é necessária uma avaliação cuidadosa para um diagnóstico preciso.
Já o tratamento do burnout geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que pode incluir psicoterapia, medicamentos e mudanças no estilo de vida.
- Psicoterapia: o profissional irá ajudar o indivíduo a identificar e modificar padrões de pensamentos e comportamentos negativos que contribuem para a doença.
- Medicamentos: podem ser prescritos por um profissional para ajudar a controlar os sintomas de ansiedade e depressão que normalmente acompanham a doença.
- Estilo de vida: mudanças como fazer exercícios, adotar uma alimentação saudável e estabelecer limites no trabalho e na vida pessoal.
- Afastamento: tirar férias e desenvolver atividades de lazer com pessoas próximas como familiares e amigos também é muito recomendado.
Como evitar
Existem diversas estratégias que podem ajudar a prevenir o burnout, tais como:
- Estabeleça limites claros entre trabalho e vida pessoal, evitando levar trabalho para casa ou se envolver em atividades profissionais fora do horário de trabalho;
- Defina pequenos objetivos na sua vida profissional e pessoal;
- Pratique atividades físicas regularmente, pois isso ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade;
- Desenvolva hobbies e atividades de lazer que proporcionem prazer e relaxamento;
- Busque apoio social e emocional, conversando com amigos, familiares ou profissionais de saúde mental;
- Aprenda técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, ioga ou respiração consciente;
- Aprenda a delegar tarefas e responsabilidades, evitando sobrecarga de trabalho;
- Busque ajuda profissional, como a terapia, para aprender a lidar com o estresse e a pressão no trabalho de maneira mais saudável.
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O burnout é um problema real e pode afetar qualquer pessoa, independentemente da profissão ou idade. Por isso, é importante ficar atento aos sinais da doença, cuidar de si mesmo e da sua saúde mental.
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