A obesidade é um fator de risco para várias doenças graves, como diabetes e doenças cardíacas. Saiba as causas e dicas de prevenção
Quase seis em cada dez brasileiros estavam acima do peso em 2021, de acordo com a pesquisa “Vigitel 2021”, realizada pelo Ministério da Saúde. Em relação a obesidade, a porcentagem era de 22,35%. Quando somados os números de pessoas atingidas pelo sobrepeso e a obesidade, oito em cada dez brasileiros acabam sofrendo de um desses males. Com a chegada do Dia Mundial da Obesidade (04/03), é importante olhar para esse cenário com a importância e relevância que ele precisa.
A obesidade vai muito além do “comer menos e exercitar-se mais”. Embora o exercício físico seja fundamental para a saúde, não é o fator primordial no controle. Afinal, como toda doença crônica, a obesidade tem causas profundas e complexas, que vão além de simplesmente não se fazer uma dieta ou não ter um estilo de vida saudável.
Ainda existe muito preconceito em relação a essa condição, sendo umas das maiores dificuldades vivenciadas por essas pessoas. Os indivíduos obesos são frequentemente responsabilizados por sua própria doença o que, além de prejudicar o bem-estar físico e mental, diminui a busca pelo cuidado. Estudos demonstram que pessoas com obesidade levam, em média, 6 anos desde o diagnóstico até conversar com o profissional de saúde sobre o tema.
O Dia Mundial da Obesidade incentiva soluções práticas para ajudar as pessoas a alcançar e manter um peso saudável, realizar tratamento adequado e reverter a crise da obesidade. Confira o conteúdo que a Affix preparou!
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O que é a obesidade
A Organização Mundial da Saúde (OMS), define a obesidade como o excesso de gordura corporal, em quantidade que determine prejuízos à saúde. Ela é uma condição crônica, progressiva, complexa, e multifatorial e que traz inúmeros riscos para a saúde. Uma pessoa apresenta diagnóstico de obesidade quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2, sendo que a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2.
Nem todas as pessoas desenvolvem obesidade: é preciso ter predisposição genética. Não é uma escolha individual, mas uma consequência de diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença.
Os de origem genética podem começar desde o útero e vão impactar a saúde da infância até a vida adulta. Outros componentes também podem contribuir como o estresse, sedentarismo, privação do sono, uso de medicamentos, dentre outros. A intensidade de cada um destes fatores é variável e se apresentará de forma diferente em cada indivíduo.
Consequências da obesidade
A obesidade é um dos principais fatores de risco para várias doenças como:
- Diabetes tipo 2;
- Doenças hepáticas;
- Asma;
- Hipertensão;
- Apneia do sono;
- Doenças cardiovasculares;
- Acidente vascular cerebral;
- Derrames;
- Problemas respiratórios;
- Diversas formas de câncer
Além disso, a obesidade causa prejuízos à qualidade de vida e impactos emocionais como baixa autoestima, isolamento social e até problemas de saúde mental, como a depressão.
Prevenção
Parece fácil, mas a mudança de hábitos e a busca por um estilo de vida saudável é um desafio, especialmente para as pessoas com obesidade. Essa mudança vai além de ser uma questão de escolha e força de vontade.
Entretanto, há algumas formas de prevenir a doença:
- Alimentos processados e industrializados: evite esse tipo de alimentação, pois ela é rica em gorduras saturadas, sódio e açúcares, o que pode levar ao ganho de peso e à obesidade.
- Alimentação saudável: invista em uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e vitaminas.
- Bebidas açucaradas: reduza o consumo de refrigerantes, sucos industrializados e energéticos que são fontes de açúcar.
- Exercícios físicos: praticar atividades físicas regularmente é importante para manter o equilíbrio entre o consumo de energia e a queima de calorias, prevenindo o acúmulo de gordura corporal. Você pode optar por caminhadas, corridas, exercícios físicos, natação, entre outros.
- Durma bem: a falta de sono pode afetar o metabolismo e levar ao ganho de peso. Durma bem e tenha um sono de qualidade.
- Reduza o estresse: o estresse crônico também pode afetar o metabolismo. Reduza através de atividades como meditação, yoga, entre outros.
- Controle de peso: é fundamental para evitar o acúmulo de gordura corporal. Isso pode ser feito através do acompanhamento do índice de massa corporal (IMC) e da adoção das medidas que citamos.
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E para os pequenos as principais dicas incluem:
- Estimule atividades físicas regulares de acordo com a idade e preferências da criança. Pode ser esportes, caminhadas ou brincadeiras ao ar livre.
- Reduza o tempo de tela, como televisão, videogame e celulares. Limitando o tempo de exposição diária a menos de 2 horas e priorizando atividades que estimulem a criatividade e o movimento.
- Estabeleça horários regulares de alimentação e lanche, evitando pular refeições ou comer em horários impróprios, pois pode aumentar a vontade de comer em excesso.
- Faça consultas regulares com um pediatra para monitorar o crescimento e desenvolvimento da criança, principalmente se ela tiver pré-disposição genética a obesidade.
- Lembre-se que as crianças estão em fase de desenvolvimento e estabelecer limites e regras é fundamental nessa etapa. Uma criança saudável se torna um adulto saudável!
Além de todas essas dicas, vale ressaltar a importante das consultas regulares com um profissional de saúde, como um médico ou nutricionista, para monitorar a saúde e receber orientações sobre hábitos saudáveis. Você também pode acompanhar o blog da Affix, temos várias dicas de alimentação saudável por aqui.
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